sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Eu não queria...

Juro que não queria. A cada dia que passa, o vazio só faz aumentar. Como conviver com isso ? Tem horas que me bate um desespero tão grande que fico perdida... Aliás já estou perdida num caminha há um bom tempo... E ainda não achei a saída.

Me sinto tão inútil em saber que eu estive tão perto de você e você tão longe de mim... Me dói ver sua indiferença e logo após isso, abrir a boca num "Eu te amo". Como me ama se ela já é sua preferida ? Como me ama se ela tem "muito mais cabeça que eu...". Difícil acreditar. Difícil tomar uma decisão que se faz cada vez mais presente e necessária... Difícil crer num amor de uma pessoa que só sabe te botar pra baixo... Tô tão cansada, de ter que chorar e chorar, rolando na cama de desespero enquanto meu corpo grita pelo teu nome !

Sente minha falta ? Então o que é esse desprezo, essa indiferença ? É isso que te agrada, já que você disse que a sua prioridade agora é agradar a si próprio... é isso que te agrada: me ver sofrer ? Me responde como eu fico depois de ouvir você dizer que me ama e logo em seguida ter que sentir esse desprezo... Me sentir a última pessoa com quem você quer falar, que você quer ver ou qualquer coisa do gênero... Deus, me dá respostas ! Só a ti que posso recorrer, se agora eu estou completamente sozinha, só tu podes acalmar esse desespero, preencher esse vazio no meu peito, me mostrar o caminho ! Qualquer que seja, só quero que essa dor pare, essa dor que me sufoca...

Diga: Porque o amor tem que machucar tanto?
Porque essa paixão acaba comigo?
Porque tento usar minha razão pra controlar meus atos, mas os sentimentos os guiam?
Porque ele dificulta tudo só com seu sorriso, seu olhar...?
Me diga como se cura um coração machucado...
Como se esquece alguém inesquecível...
Como se enxuga as lágrimas que não param de cair...
Como se sorri em meio a tantas flechas de dor que transpassam o coração e atingem a alma...
Diga... porque você não sai da minha mente, e insiste e persiste...e fica, e ofende minha lógica. Joga fora meu orgulho. Põe um fim na rigidez das palavras. Amolece... transforma.
Me torna solitária...

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