segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Voe.

A breves passos da tortura

Entenda que não quero apenas caminhar. Quero ter asas, ser livre para voar até pousar... No teu colo, que foi onde escolhi ficar. Não te aflijas, não quero por obre teus ombros um peso maior que possas suportar. Apenas quero que saibas, que entre tantos caminhos a seguir, escolhi ficar ao lado teu. Estes outros caminhos podem até ser mais iluminados, ou divertidos, mas não possuem o gosto teu, da tua simplicidade, do teu ar jovial, que à medida que envelheces, parece apenas rejuvenescer.
Porque seguir assim faz o sangue ferver. Posso ser aquela andorinha que levemente pousa sobre teu ombro, que faz o vento sussurrar no teu ouvido o quanto és amado, até chegares ao ponto da prepotência te mover e te levar pra longe de mim. Cuidado! A andorinha voou pra longe, não quisestes cuidar dela. Mas sentes falta daquele único adejar de asas, nãoé? Queres sentir mais uma vez o vento bater em teu rosto, e mais uma, mais uma... Volta! O moço te quer ao redor dele, pra sempre.
Deixe o tempo passar o quanto for, és única e jamais será substituída.

Eloany Homobono
13 de Janeiro de 2014.

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